Com o crescimento do acesso digital aos serviços públicos, garantir uma navegação rápida, intuitiva e acessível se tornou uma prioridade. Nesse cenário, os Web Vitals, conjunto de métricas desenvolvido pelo Google, vêm ganhando destaque como referência para medir a qualidade da experiência do usuário (UX) em sites, especialmente em portais governamentais.
O que são os Web Vitals?
Os Web Vitals avaliam três aspectos fundamentais da experiência de carregamento e interação de uma página:
LCP (Largest Contentful Paint): mede o tempo de carregamento do maior conteúdo visível (meta: até 2,5s);
FID (First Input Delay): calcula o tempo de resposta ao primeiro clique ou interação do usuário (meta: até 100ms);
CLS (Cumulative Layout Shift): avalia a estabilidade visual da página (meta: menos de 0,1).
Essas métricas ajudam desenvolvedores e gestores a entenderem como os usuários de fato percebem o desempenho de um site, indo além de simples testes de velocidade.
Por que isso importa para sites públicos?
Sites de órgãos públicos como universidades, prefeituras e tribunais lidam com grande volume de acessos e demandas críticas. Um carregamento lento ou um layout instável pode prejudicar o acesso a serviços essenciais, como inscrições, consultas e formulários digitais.
Melhorar os Web Vitals contribui para:
Maior acessibilidade, inclusive em conexões mais lentas;
Redução de erros por cliques acidentais;
Melhor ranqueamento em buscadores (SEO institucional);
Fortalecimento da credibilidade digital do órgão.
Como melhorar?
Algumas ações práticas incluem:
Otimizar imagens e usar formatos modernos como WebP;
Implementar carregamento assíncrono de scripts;
Reduzir uso de plugins e construtores pesados no WordPress;
Usar sistemas de cache e hospedagens adequadas;
Corrigir deslocamentos de layout com tamanhos definidos em elementos gráficos.
Ferramentas como PageSpeed Insights, Lighthouse e Chrome UX Report são gratuitas e indicadas para análise de desempenho técnico.
Caminho para a transformação digital
Adotar os Web Vitals como referência ajuda a alinhar portais públicos às boas práticas de usabilidade já adotadas no setor privado, reforçando a transformação digital do serviço público com foco no cidadão. A experiência do usuário, afinal, também é uma política pública